Ana Luiza Nobre - Pergunta difícil. Basicamente, crítica é problema. É uma atividade que envolve juízo, mas não se confunde com julgamento. Por isso o crítico é, por princípio, uma pessoa incômoda, na medida em que problematiza e interroga algo existente.
Guilherme Wisnik - Concordo com o que a Ana falou na medida(Continua...)
Eliane Caffé: As principais e estruturais são a língua, o choque cultural e o trabalho.
Carla Caffé: A questão da moradia lida com hábitos íntimos e, muitas vezes, esse choque cultural vem de coisas básicas. No processo do filme tivemos uma experiência de conflito cultural muito impactante para mim. Algo comum para(Continua...)
Souto Moura - Isso foi em 1974-75, eu tinha 21, 22 anos. Pois, o Siza foi a pessoa que começou a me explicar o que era arquitetura, não por conversa, por outro estilo, assim percebi que arquitetura não era profissão, mas era uma maneira de viver. Tínhamos que estudar, viajar, procurar, copiar, desenhar. Só se podia fazer uma pergunt(Continua...)
Jane Hall - Assemble is a group of 20 people and we begun because most of us studied architecture together at Cambridge University. We felt the necessity of working together and doing projects, and for that we had to bring skills from other places, so the group grew through contacting people who could help us. The idea was to have a more (Continua...)
Lelé - Infelizmente, esse cenário não mudou. O Paulo Bruna tem razão em dizer que foi uma grande oportunidade perdida. Nós até tentamos na Universidade de Brasília. Em 1962, viajei para os países do Leste Europeu com a intenção de montar um sistema de industrialização dentro da própria Universidade. Seria um setor utilizado p(Continua...)
Philip Yang - Em primeiro lugar obrigado a todos pelo convite. Antes de mais nada eu queria deixar muito claro que eu não sou nem arquiteto nem urbanista. Um incidente que aconteceu, na verdade minha formação é completamente diferente. Sou músico de formação, e estudei um pouco de engenharia mas não terminei. E o URBEM nasce justa(Continua...)
Pedro Rivera - Fiz a faculdade de arquitetura na UFRJ e concluí o curso em 1997. Os anos em que fiz graduação foram um período bastante efervescente dentro da universidade, com um grupo grande de alunos muito atuantes. Era época em que havia os programas Favela-Bairro e Rio Cidade: com isso a cidade do Rio de Janeiro e seus espaços (Continua...)
Eu vim para São Paulo, como todo imigrante, com o sonho de vir para uma grande metrópole e aqui conseguir trabalho e moradia; com todos os desejos que são de qualquer cidadão, independentemente do local de origem. Só que, quando eu cheguei em São Paulo, apesar de ser brasileira, eu me senti uma refugiada em meu próprio país. Eu vi que a (Continua...)
É uma trajetória interessante. Penso que a minha jornada é apenas uma das muitas jornadas que as pessoas afetadas pela guerra, ou por outras deslocações forçadas, enfrentam. A minha, em específico, começou em 1992, com o início da guerra na Bósnia. De um dia para o outro, percebemos que precisávamos partir. Você vai para o seu pequen(Continua...)
É até difícil sinalizar um momento em que eu me entendi nessa luta, porque para mim é uma rotina, uma sequência diária. Estou sempre defendendo alguma coisa e tentando entrar nos espaços que se mostram fechados. Isso foi uma constante em minha vida. Mas acho que tem um momento que eu comecei a entender que existia um movimento indígena o(Continua...)
Eu trabalho na Amazônia há quase 35 anos. O fio condutor sempre foi a ideia de que a informação de qualidade tem um peso decisivo no destino da região. Todas as coisas que eu faço têm a ver com geração de novos conhecimentos, com informação que faça sentido no contexto sociocultural e institucional da Amazônia, além do político-ec(Continua...)